segunda-feira, 24 de julho de 2006

o reacionário

Tem horas que eu me sinto o cidadão mais conservador do mundo. Minha barriga cresce, um hirsuto bigode aparece na minha face, o fraque engomado, a cartola em uma mão e a bengala na outra, pronto, sou o próprio Reaça.
Eu, que me acho tão tolerante, tão aberto a divergências, às vezes fico com a impressão de um anacronismo sem tamanho no que penso ou digo. Não que isso me faça mudar de idéia, claro.
Alguns exemplos estão

Aqui e aqui.

Outra coisa: hoje estava um professor lá da faculdade num programa de TV, falando sobre relações de trabalho. A certa altura, uma telespectadora perguntou por e-mail o que fazer com uma empregada que teimava em limpar a janela do apartamento do lado de fora, ainda que fosse proibida por ela(patroa) de fazer tal coisa. Diz o professor: " Bem, é o caso de proibir e caso não acate a proibição, a sra. corre o risco de ser responsabilizada, portanto, é melhor cortar as relações de trabalho".

Ele realmente acha que as coisas funcionam assim? Que as pessoas gostam de ficar desempregadas? Estado porreta esse que interfere até nos riscos que a pessoa corre desse modo, não?

Sei não, sei não. Eu sou um homem do século retrasado, só pode ser isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Rafael,
É a quarta ou quinta vez que escrevo aqui.
DESTA VEZ É SÓ UM TESTE.

PS--continuo lendo o R.Azevedo.
Abração,
Aberta

Anônimo disse...

CORRIGINDO: "ALBERTA"