Tem horas que eu me sinto o cidadão mais conservador do mundo. Minha barriga cresce, um hirsuto bigode aparece na minha face, o fraque engomado, a cartola em uma mão e a bengala na outra, pronto, sou o próprio Reaça.
Eu, que me acho tão tolerante, tão aberto a divergências, às vezes fico com a impressão de um anacronismo sem tamanho no que penso ou digo. Não que isso me faça mudar de idéia, claro.
Alguns exemplos estão
Aqui e aqui.
Outra coisa: hoje estava um professor lá da faculdade num programa de TV, falando sobre relações de trabalho. A certa altura, uma telespectadora perguntou por e-mail o que fazer com uma empregada que teimava em limpar a janela do apartamento do lado de fora, ainda que fosse proibida por ela(patroa) de fazer tal coisa. Diz o professor: " Bem, é o caso de proibir e caso não acate a proibição, a sra. corre o risco de ser responsabilizada, portanto, é melhor cortar as relações de trabalho".
Ele realmente acha que as coisas funcionam assim? Que as pessoas gostam de ficar desempregadas? Estado porreta esse que interfere até nos riscos que a pessoa corre desse modo, não?
Sei não, sei não. Eu sou um homem do século retrasado, só pode ser isso.
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2 comentários:
Oi, Rafael,
É a quarta ou quinta vez que escrevo aqui.
DESTA VEZ É SÓ UM TESTE.
PS--continuo lendo o R.Azevedo.
Abração,
Aberta
CORRIGINDO: "ALBERTA"
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