quarta-feira, 26 de julho de 2006

amenidades, criança

Uma vez falei que a quantidade de informações ao redor estava absurda e tinha a sensação de que não conseguia acompanhar nada. Disseram-me que eu estava crescendo. Não duvido, mas acho que isso tem muito a ver com internet.
Acesso a internet desde 1998, lembro bem que o dia em que instalaram o computador aqui em casa foi um dia de Copa do Mundo, passava um jogo do grupo do Brasil na TV. De início, só usava para ver notícias sobre futebol, até imprimir escalações de jogo-treino do São Paulo, o que convenhamos é aceitável para um fundamentalista hardcore, coisa que deixei de ser um pouco depois, afinal eu nunca me dedico a nada por tanto tempo assim.
Depois passei por diversos assuntos nos mais variados graus de interesse, só que com uma regularidade doentia mesmo só no último ano é que passei a acompanhar a rede. Por doentia, entenda-se de forma diária, quando não diária, os dias seguintes servem para vasculhar o que estava por aí na minha "ausência". O diabo é que nunca, nunca, nunca alguém vai conseguir acompanhar nem um milionésimo do volume de informações que abundam a rede. Jornais, blogs, fóruns de discussão, portais, 1000 opiniões diferentes sobre 1003 assuntos, 453 pontos de vista, tudo isso parece demais. Parece demais principalmente quando se compara a um tempo atrás, quando o máximo que eu lia eram algumas revistas, jornais, etc.
Claro que a disponibilização da informação e da pluralidade das opiniões é coisa maravilhosa, e eu jamais vou reclamar disso. A internet é genial justamente por isso. O grande ponto é como organizar a mente para que se possa pegar essas informações, digeri-las, entender o que está acontecendo, sem virar um gagá que parece que esqueceu tudo e sem deixar de lado os livros e as outras atividades da vida(ah, e sem pegar uma LER-agora é DORT, acho).

Mas de que outras atividades da vida estou falando? Até parece, até parece.

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