Já se contam mais 200 votos a favor da cassação de José Dirceu.Ainda assim(faltam algo em torno de 60 votos,menos que isso, para a a confirmação da cassação),a democracia parece estar perdendo.Amanhã eu explico.E não,não vou defender Dirceu(ou Eliseu ,como o chama meu avô)

estranho.

Ontem,eu estava no ônibus e de repente três garotos pularam para dentro do automóvel que estava em movimento(mesmo que seja aquele movimento meio lento do ônibus que acabou de deixar passageiros no ponto,ainda assim em movimento!).Um deles inclusive quase caiu em cima de uma moça que foi para a frente,entre desesperada e assustada.
Voltando,já perto de casa,vi mães pegando seus filhos de 3,4 anos na escola.No caminho,encontraram-se a mãe de um menino e de uma outra.Pareciam ser conhecidas e o seguinte diálogo foi travado:

Mãe da menina:
-Beija o menino,vai!Beija.
Menino
-...
Mãe da menina:
-Viado!

3 ou 4 anos.
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Certo,certo.

Lendo um texto sobre Graciliano Ramos,há uma passagem que cita "Memórias do Cárcere",especificamente uma passagem na qual ele relata um convívio na cadeia com um russo,também comunista.O que mais o impressiona no russo é a capacidade deste ler rápido,um livro em poucas horas(ou minutos).Isso o impressiona e o irrita uma vez que a beleza da literatura consistira justamente nos detalhes,nas pequenas coisas que a leitura pode proporcionar.
Eu não sou russo nem sou um grande leitor,mas proporcionalmente tenho sofrido do mesmo mal que acometeu o camarada do leste.Acabo lendo as coisas de forma rápida e talvez me perca em alguns detalhes.Se isso não parece grande problema quando é literatura,filosofia,política,etc...,posso voltar ao texto no outro dia,sem pressa,reler a parte na qual não me concentrei devidamente ou coisa do tipo,o negócio fica muito ruim quando se trata dos textos da faculdade.E para fazer provas,detalhes contam muito.Sempre acabo me passando por eles ou na leitura dos textos ou na feitura de provas.Isso me deixa incomodado e chateado,como um texto que começa falando de Graciliano Ramos e acaba na faculdade.

poxa,

O disco do Babyshambles não é tão ruim.

AVISO

Uma pequena confusão(é confusãozinha?) aqui na cabeça,a tentativa de evitar que mais besteiras sejam publicadas e atolem a internet explicam o silêncio.Mas passa.

estranho...(o relatório figueira).

1- Hoje dormi cerca de 11 horas(um pouco mais,um pouco menos que isso).Não foram ininterruptas,que fique claro.

2-Tem 4 dias que não leio uma história em quadrinhos,mesmo tendo algumas(3 ou 4?) na fila aqui.A última vez que eu deixei pilha de Hqs pra ler foi em 2003-só que há dois anos,eu devo ter deixado algo em torno de 50,60 revistas pra ler de vez.Foi horrível,acreditem.

3-Não estudei essa semana,mas deveria.Espero que isso mude em breve.

4-Além de passar um tempo em frente ao computador,outro pensando em política ou qualquer coisa relacionada a minha vida mesmo* ou ir à faculdade pra ver um debate** sobre currículo ou uma reunião não tão produtiva com um grupo de pesquisa,não tenho feito nada demais.Nada mesmo.Tá,eu li "1933 foi um ano ruim".Mas eu já deveria tê-lo lido há,sei lá,2 meses.

5-Penso em alguns textos ou poesias quando estou no ônibus ou em qualquer outro lugar tão pitoresco quanto(do tipo "no trajeto ao supermercado"),mas não consigo passar para o papel nada.

6-Pela primeira vez em algum tempo,percebi que não tenho nada organizado em minha cabeça.Nada sobre nada vezes nada.

7-Motivação beira a 0.Atividades(ver item 4) idem.

8-Escrever pra encher o saco e reclamar da vida? Não mesmo.

no qual mostro meu desespero

hum...

hai ai

Mudinho

Eu sou um sem assunto.Por mais que as pessoas que conversam comigo possam discordar,eu não sou lá a melhor pessoa do mundo para puxar papo,a não ser que estejam falando de política,história,música,quadrinhos,cinema,livros e...mais alguma coisa?Não. Pode parecer bastante coisa,mas não é não.Se a conversa depender de mim para progredir,não vai muito longe não.Até porque eu não sou muito mais do que sussuros,resmungos,piadas ou uma cara sem graça.De tacho,de tacho.


Ok?

Terceiro grau(de demência)

Sozinho,em uma casa pequena dentro do campus.De preferência com armários próprios,como qualquer secundarista miserável(da existência mesmo) americano tem direito.Esse era meu ideal de vida universitária,bastante influenciado por filmes ou gibis ou músicas idiotas com os quais convivi* durante minha infância-adolescência.
Desde pequeno,sonho com independência,com garotas legais,com alguma forma de grandeza,com alguma forma de realização,de auto-realização,de alimento do ego(ísmo meu).Minha arcádia,ao contrário do comum,é sempre um pouco a frente,o que pode ser bom,por não me afundar em nostalgia-sempre uma forma de morte-mas também pode ser ruim.
Ruim quando trava o babaca que espera o maná(profano) caído do céu.Quando faz o babaca se perder e sempre estar em busca de algo pra se agarrar,de alguém,na verdade.A danação então vem.E isso é chato-quase tão chato quanto resmungar em um blog.
Mas eu falava de uma arcádia universitária,de independência e liberdade.Foi em um desses cochilos pensando no "el dorado" que acabei tropeçando e já estou há,sei lá,um ano na universidade.Com o detalhe de que vivo justamente da forma oposta à imaginada.E não sei se tenho capacidade/coragem/condições de melhorar.Estou caído e a "medida salvadora" não me salvou por inteiro.Lamentar feito um,hã...,babaca não deve adiantar muito.
É.