sexta-feira, 10 de março de 2006

De modo que minha espinha mental foi quebrada há pouco tempo e eu não soube como reagir. "Espinha?Que coisa,você é um peixe?" É,não sou não,mas se eu fosse um,é como se eu estivesse nadando todo peralta por um aquário iluminado e viesse alguém lá com uma mãozona e me arrancasse da água.Eu me debati,me debati e não entendi muita coisa. Ainda não entendo. Foi bom porque já há algo que se extraia daí(te cuida Paulo Coelho) : Por mais que você ache que as coisas estão certinhas e que o aquário esteja bastante iluminado,bem,sempre há uma conta a pagar e os homens da companhia energética cortam logo a iluminação.
Pois é, mas o diabo de não saber como reagir é que há pouca coisa a fazer a não ser praguejar,se desesperar,escrever idiotices ou evitar pensar na espinha fraturada. Esta é, claro, a opção mais difícil e talvez a mais desejada.Mas um esperto digno desse nome sabe que isso é impossível e se pensa em esquecer é porque só quer é pensar mais no assunto.(Nossa,já não tem rumo o que vem escrito por aqui,é o sono,é o vinho não bebido,é qualquer coisa).

"É infantil".
"É silêncio demais".

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