domingo, 10 de setembro de 2006

vade retro

Um dia um demônio soprou em meu ouvido...Bem, eu não sei se era um demônio ou se era o Demônio, tinha muito enxofre ao redor, eu estava com nojo, queria chegar em casa logo. Mas como eu dizia, num dia um demônio soprou em meu ouvido alguma coisa como "Tu não vais saber pra onde anda". Não contei isso aos leitores do figueira antes, porque eu estava dormindo durante esse tempo todo. Dormindo e preocupado. Preocupado com o que tinhoso disse.
Se há uns 4 anos eu não era uma espécie plena de eufórico, ainda sentia satisfação em ir à faculdade, encontrar pessoas, encontrar uma menina, pensar que num futuro próximo alguma coisa maior eu seria. Passou-se um tempo e vi que não era uma espécie plena de alguém que sabe lidar com garotas e que ser um pouco maior talvez não fosse algo tão grande, ao menos não daquele jeito imaginado. Algumas pessoas no meio do caminho fizeram-me acreditar que havia um suporte, que havia um caminho, que havia um fazer para o qual estava eu preparado.
Faculdade, livros, escrever, a garota, as garotas, os suportes, o caminho, tudo isso parece embolado na minha vista. Tudo turvo, muito turvo e um pouco mais esquisito do que minhas mais estranhas expectativas me apontava.
E sempre tenho a impressão de que sou mais inocente que todo mundo. Não daquele jeito que te leva para longe dos cramunhões- eles estão soprando aqui e ali, isso dá pra perceber- mas de outro, que me diz que todo mundo, que todo o mundo, que todas as coisas movimentam-se e eu preciso acelerar, passar a marcha, bastante complicado para quem não sabe dirigir e/ou é um barbeiro nesse Trânsito.

PS: Eu faço posts sobre acontecimentos, hein?

4 comentários:

Anônimo disse...

De uma vez por todas, quais as suas relações com o diabo?

rafael disse...

eu tenho medo dele e ele de mim.

Ederval Fernandes disse...

já eu achava que tu tinhas uma espécie de amizade com ele.

Anônimo disse...

deixa o coisa ruim quieto no canto dele rapaz....