terça-feira, 1 de novembro de 2005

Terceiro grau(de demência)

Sozinho,em uma casa pequena dentro do campus.De preferência com armários próprios,como qualquer secundarista miserável(da existência mesmo) americano tem direito.Esse era meu ideal de vida universitária,bastante influenciado por filmes ou gibis ou músicas idiotas com os quais convivi* durante minha infância-adolescência.
Desde pequeno,sonho com independência,com garotas legais,com alguma forma de grandeza,com alguma forma de realização,de auto-realização,de alimento do ego(ísmo meu).Minha arcádia,ao contrário do comum,é sempre um pouco a frente,o que pode ser bom,por não me afundar em nostalgia-sempre uma forma de morte-mas também pode ser ruim.
Ruim quando trava o babaca que espera o maná(profano) caído do céu.Quando faz o babaca se perder e sempre estar em busca de algo pra se agarrar,de alguém,na verdade.A danação então vem.E isso é chato-quase tão chato quanto resmungar em um blog.
Mas eu falava de uma arcádia universitária,de independência e liberdade.Foi em um desses cochilos pensando no "el dorado" que acabei tropeçando e já estou há,sei lá,um ano na universidade.Com o detalhe de que vivo justamente da forma oposta à imaginada.E não sei se tenho capacidade/coragem/condições de melhorar.Estou caído e a "medida salvadora" não me salvou por inteiro.Lamentar feito um,hã...,babaca não deve adiantar muito.
É.

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