quinta-feira, 26 de julho de 2007

o rancor é o que mantém o homem vivo

Não é o amor. Este só constrói, dá base, é o sustento e a fibra. Não é a vontade, que só impulsiona, nem o medo, que só alerta. O que mantém o homem vivo é o ódio, a raiva. O rancor por algum mal feito é o que faz com que o homem distinga o quente do frio, o claro do escuro, Ele daquele.
O rancor não é o fundamento da moral, mas é o reflexo de que existe algo mais do que uma caixa vazia, que há um homem, que existe um limite que não deve ser ultrapassado.

Esquecer disso é tomar tapas.

2 comentários:

Gabriela Martins disse...

Agora você enxergou uma verdade.

rafael disse...

é a popular desgracência.